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A energia solar vem cada vez mais sendo explorada por sua característica 100% limpa e por sua abundancia principalmente em regiões tropicais e com alta incidência de sol. As placas solares têm evoluído de maneira cada vez mais rápida e hoje esse mercado se expande, possibilitando que mais pessoas tenham acesso a elas.

A energia do sol pode ser aproveitada de duas maneiras. A primeira é fotovoltaica. Esta faz uso de painéis que possuem células fotovoltaicas. As células nada mais são do que dispositivos semicondutores com a propriedade de captar a luz do sol e transformá-la em energia elétrica de forma direta. E esses painéis são aquelas placas que ficam no telhado das casas que utilizam essa tecnologia.

A segunda é térmica que recorre ao calor do sol para aquecer a água que se transforma em vapor, em um procedimento semelhante ao das termoelétricas. Com esses dois procedimentos é possível utilizar essa energia em casa, tanto na rede elétrica como para aquecimento da água, e em usinas solares que podem gerá-la.

No que se refere à produção de energia elétrica, é necessário um investimento inicial nas placas solares que serão responsáveis pela captação da luz do sol. No Brasil os gastos com as placas e suas instalações ficam em torno de R$ 22 mil.

Uma residência com consumo de 300 KWh/mês gasta, aproximadamente, R$ 160 por mês em luz. Ao se calcular o tempo que o investimento demora a se “pagar” e gerar economia chega-se ao número de sete anos. Com os constantes aumentos na conta de energia promovidos pelo governo, esse retorno pode vir em seis ou até cinco anos.

O tempo de vida útil das placas solares é de 20 anos e a manutenção é praticamente nula. Esse investimento compensa para quem já possui residência própria ou pretende permanecer no mesmo local por muitos anos, já que o retorno financeiro não é imediato. Por ser amiga do meio ambiente e reversível após o gasto inicial, pode resultar em uma boa opção para o consumo doméstico.

Fonte: Pensamento Verde