Aves enxergam drones como presas e os interceptam durante voo.

Elas serão usadas quando equipamentos estiverem em zonas proibidas.

A polícia holandesa informou nesta segunda-feira (12) que contará com um exército de águias para interceptar drones que sobrevoam zonas proibidas, convertendo-se na primeira força do mundo a adotar este método de caça milenar aplicado a objetos modernos.

“É uma solução ‘low-tech’ para um problema ‘high-tech'”, disse à AFP Dennis Janus, um porta-voz policial, antes de uma demonstração no terreno em uma academia de polícia no sul do país.

Os animais serão utilizados em situações nas quais os drones representem um perigo para a população, durante eventos especiais, como uma visita de Estado, ou quando os pequenos veículos não tripulados voarem muito perto de aeroportos, por exemplo.

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A série de testes, cujo objetivo era determinar a melhor maneira de interceptar drones, começou em 2015 e se revelou concludente.

 

“Nenhuma das águias ficou ferida, e nenhum dos drones sobreviveu”, garante Janus, rejeitando as acusações de maus-tratos aos animais feitas por alguns especialistas no início deste ano.

“As águias veem os drones como presas e os interceptam em voo para depois pousar onde se sentem seguras, com os drones entre as suas garras”, acrescentou.

“Ainda não encontramos outra solução para interceptar drones, mas continuamos explorando outras possibilidades mais técnicas”, como hackear um aparelho para tomar o seu controle ou utilizar redes transportadas por outros drones, afirma o porta-voz.

As aves utilizadas até agora provém de uma empresa especializada, mas a polícia já está criando suas próprias águias, que atualmente têm cinco meses de idade e que começarão a participar das operações no ano que vem.

Fonte: G1 Natureza

Tamara leitte

Autor Tamara leitte

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