Originários da Ásia, dois cães-guaxinins deixaram uma pequena comunidade no norte da Inglaterra alarmada.

Os dois animais, não domesticados e “potencialmente perigosos” segundo a polícia local, escaparam no último dia 28 do cativeiro em uma fazenda e podem estar circulando pelas redondezas de Clarborough. Acredita-se que eles cavaram um buraco e fugiram.

Um deles foi fotografado logo depois de escapar e, segundo relatos, atacou uma cabra.

A polícia do condado de Nottinghamshire recomendou ao público que não abordasse os animais.

Eles são mamíferos e também são conhecidos como tanuki no Japão – onde é bastante poopular na mitologia e folclore locais.

Outros relatos de ataques

Mandy Marsh, de 53 anos, disse ao jornal The Independent que seus animais – um pônei e uma cabra – foram atacados por um dos cães-guaxinis.

“Ouvi um barulho tão aterrorizante como nunca tinha ouvido antes”, descreveu.

“Corremos para fora e este animal, que agora sabemos que era um cão-guaxinim, estava tentando atacar nossa cabra, tentando matá-la”.

“Houve gritos e grunhidos, foi muito louco”, acrescentou.

Marsh disse que ela e seu marido espantaram o animal jogando pedaços de pau em sua direção.

Também foi relatado que um dos animais fugitivos encurralou uma pessoa que passeava com um cachorro – estes conseguiram escapar.

O dono dos cães-guaxinim afirmou que os animais são “menos perigosos que uma raposa” e está fazendo todo o possível para encontrá-los.

Sobre os cães-guaxinins

Os tanuki têm cheiro ruim pois usam o olfato na comunicação — Foto: Pixabay

Os tanuki têm cheiro ruim pois usam o olfato na comunicação — Foto: Pixabay

  • Os animais são nativos das florestas do leste da Sibéria, do norte da China, Vietnã, Coreia e Japão;
  • Atualmente, eles podem ser encontrados em alguns países europeus depois de terem escapado do cativeiro;
  • São onívoros; se alimentam de insetos, roedores, anfíbios, aves, peixes, moluscos e animais mortos;
  • A Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (RSPCA, na sigla em inglês) recomenda “insistentemente” que as pessoas não os tenham como animais de estimação;
  • São “extremamente malcheirosos”, diz a organização, pois usam o cheiro para se comunicar.
Tamara leitte

Autor Tamara leitte

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