O diretor dispensa apresentação. É o premiadíssimo diretor estadunidense Steve Soderbergh, ganhador do Oscar de melhor diretor por Traffic – Ninguém Sai Limpo, em 2001. É de sua direção Contágio, de 2011, uma obra de ficção que antecedeu a realidade que vivemos no momento, com a pandemia do Covid-19 — abreviatura modernosa que parece espantar para longe da gente a temeridade real do novo coronavirus.

O elenco de Soderbergh é uma constelação inteira: Matt Damon, Gwynetg Paltrow, Kate Winslet, Laurence Fioshburn, Marion Cotillard, Bryan Cranston, Elliott Gould, Jennifer Ehle, Jude Law e John Hawkes. Não é à toa que o filme arrebanhou mais de 135 milhões de dólares em bilheteria.

O que parecia ser uma ficção confinada às grandes produções de Hollywood saltou das telas para o mundo real. Não com a virulência do filme, mas com a mesma intensidade de medo e perigo mostrados na tela.

Por que ver este filme, nove anos depois?

Para aprendermos com a tragédia ficcional e evitarmos a tragédia real. Como uma profecia, guardadas as proporções, o filme nos ensina que solidariedade e os cuidados com os outros ainda são os meios mais eficazes para paralisarmos a contagem exponencial de mortes.

Na época, a ideia original de Steve Soderbergh era criar um filme de desastre realista, com bases científicas e dados apurados. Para isso, o roteirista Scott Z. Burns pesquisou patologias durante três anos, para desenvolver no roteiro “o vírus MEV-1”, altamente contagioso e mortal.

Então, qualquer semelhança do ficcional “MEV-1” com o real COVID-19 pode não ser somente uma coincidência ficcional.

Clique aqui para assistir o filme.

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