Há muitas ações humanas que contribuem com a extinção dos animais.

Em 1992, a ONU declarou 22 de abril como o Dia Internacional da Mãe Terra e dedicou o ano à preservação de espécies afetadas pelo impacto ambiental causado por humanos na Terra.

Várias organizações internacionais disseram que reforçarão suas ações para proteger os animais em risco de extinção.

No entanto, para alguns animais, é tarde demais.

Estas são quatro espécies que viviam na América Latina e sumiram por causa do ser humano.

A ararinha-azul

Essa ave azul, que ganhou fama com a animação Rio, foi extinta de seu ambiente natural em 2000, 11 anos antes da estreia do filme. A espécie, que só existe no Brasil, foi afetada pelo desmatamento e pela caça para ser vendida como ave exótica por sua beleza peculiar, segundo um estudo de setembro de 2018 da organização Bird Life.

A pesquisa diz que, embora esteja extinta na natureza, entre 60 e 80 ararinhas-azuis sobrevivem em cativeiro.

Em 2016, uma ararinha-azul solta foi vista na zona rural de Curaçá, no extremo norte da Bahia. A origem da ave é um mistério.

O exemplar de tartaruga-gigante de Galápagos chamado George Solitário morreu em junho deste ano — Foto: Rodrigo Buendia/AFP

O exemplar de tartaruga-gigante de Galápagos chamado George Solitário morreu em junho deste ano — Foto: Rodrigo Buendia/AFP

A tartaruga gigante de Galápagos

O último exemplar dessa espécie vivia nas ilhas Galápagos, no Equador. Era conhecida como George Solitário e morreu em 24 de junho de 2012 de velhice, com mais de cem anos.

A população da espécie diminuiu até chegar à extinção por causa da caça desmedida para a venda de sua carne e de seus cascos.

Na época dos piratas do século 18, descobriu-se que tartarugas podiam sobreviver em navios por muitos meses, sem comida nem água.

Os navegadores que frequentavam Galápagos no século 19 começaram a extrair grandes quantidades de tartarugas vivas e armazená-las nos barcos como fonte de carne fresca em suas longas viagens, segundo Linda J. Cayot, da organização Galapagos Conservancy.

O sapo dourado, ou Bufo periglenes, viveu na região de Monteverde, na Costa Rica, mas não é visto na natureza desde 1989 — Foto: U.S Fish and Wildlife Service

O sapo dourado, ou Bufo periglenes, viveu na região de Monteverde, na Costa Rica, mas não é visto na natureza desde 1989 — Foto: U.S Fish and Wildlife Service

O sapo dourado

Esse tipo de anfíbio foi vítima das mudanças climáticas. Para sua reprodução era necessário certo nível de umidade, mas a alteração do clima em seu habitat fez com que a espécie se extinguisse.

O sapo vivia nos pântanos da floresta nublada em Monteverde, na Costa Rica. Os pântanos secaram por causa da mudança drástica na temperatura na região, o que impediu a formação da neblina que protegia a espécie, segundo o Centro Científico Tropical da Costa Rica.

O anfíbio foi visto pela última vez em 1989. Em 2008, foi realizada uma expedição em busca de sobreviventes da espécie, mas nenhum foi encontrado.

A foca-monge-do-caribe mamífero foi marinho que nadava pelas correntes do Golfo do México foi declarado extinto em 2008 — Foto: NOAA

A foca-monge-do-caribe mamífero foi marinho que nadava pelas correntes do Golfo do México foi declarado extinto em 2008 — Foto: NOAA

Foca-monge-do-caribe

Esse mamífero marinho que nadava pelas correntes do Golfo do México foi declarado extinto em 2008.

A Administração Nacional Atmosférica Oceânica (NOAA, na sigla em inglês) afirmou que seu desaparecimento se deveu a causas humanas.

Essa espécie de foca era caçada pela indústria pesqueira, que vendia sua pele e gordura.

Fonte: G1 natureza

Tamara leitte

Autor Tamara leitte

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