Arara, tucano, lhama e perdiz passaram por procedimento nesta quinta.
Bichos não são sedados; sessão dura entre cinco e dez minutos.
O Zoológico de Brasília passou a combinar acupuntura e laserterapia no tratamento de animais com doenças crônicas. Uma lhama, uma perdiz, uma arara canindé e um tucano passaram pelo procedimento .
A iniciativa é feita em parceria com dois especialistas e não traz custos para o governo.
Tucano que sofreu lesão em perna recebe tratamento de eletroacupuntura no hospital veterinário do Zoológico de Brasília.
De acordo com o zoológico, a lhama era vítima de maus-tratos em um circo e tem um abscesso no peito. O tucano, que é do Ibama, sofreu uma fratura na pata direita e tem dificuldade para se fixar nos galhos. A perdiz tem uma lesão cerebral desde que outros animais a bicaram. Já a arara canindé tem uma doença que a faz arrancar penas de todo o corpo.
Os bichos não são sedados para as sessões. Cada uma dura entre cinco e dez minutos, e o animal não sente dor. Além do especialista em acupuntura e o em laserterapia, um tratador acompanha o procedimento. O profissional ajuda a conter os pacientes.
Ainda segundo o zoológico, mais de dez animais – de um universo de 1,1 mil – passam atualmente pelo tratamento.
“Vem dando bons resultados, a exemplos de casos como o de um macaco bugio, uma tigresa, um quati e de aracnídeos, entre outros.”
Os trabalhos devem ser regularizados por meio de um contrato para garantir que aconteçam na frequência ideal e em um ambulatório exclusivo. A instituição afirma ser a primeira do país a introduzir a terapia.
Arara recebe tratamento com acupuntura no Zoo de Brasília.