Todo político com um mínimo de interesse cultural e histórico deve destinar 210 minutos da vida para ver o novo filme de Martin Scorsese: O Irlandês. À parte a atuação irretocável de Robert De Niro, Joe Pesci e Al Pacino, o filme já se firmou como um épico na história do cinema hollywoodiano.

A avaliação da revista Time não deixa barato: “O Irlandês é construído com tantos detalhes e transita tão fluidamente através de várias eras, que é difícil encontrar um plot definido. Mesmo assim, o filme é lindamente construído que o público o acompanha sem problemas para qualquer lugar que vá”.

Baseado no livro de memórias do investigador e advogado de Charles Brandt, que narra a história do motorista de caminhão e sindicalista que se torna assassino e mafioso Frank Sheeran, apelidado O Irlandês. Frank realiza uma série de homicídios para o crime organizado e se torna uma espécie de protetor de um dos maiores sindicalistas norte-americanos, Jimmy Hoffa, dado como desaparecido desde 1975. Pouco antes de falecer, 2003, O Irlandês confessa que foi o verdadeiro matador de Hoffa.

O filme estabelece uma série de ligações do crime organizado com os mundos do sindicalismo e da política, ligando inclusive os irmãos Kennedy, John, morto em Dallas, em 1963, Bob, assassinado em1968, em Los Angeles, em campanha eleitoral.

O filme está na Netflix e além de De Niro, Pesci e Pacino conta também a atuação impecável de Harvey Keitel, Bobby Cannavale, Stephn Graham, Anna Paquin e Ray Romano. A música, de Robbie Robertson, e o enredo, de Steven Zaillian, ganhador do Oscar com A Lista de Schindler.

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