Lelé Arantes

O administrador Alex Andrade Anzolin foi reeleito prefeito com 1.450 votos, 58,51% da votação válida, juntamente com o vice, Marcos Cézar Pereira Carvalho, o Kakinho. Ele era vice-prefeito de Carlos Aurélio Carminate Almeida, que teve o mandato cassado pela justiça em 10 de maio de 2018. Com 45 anos, nascido em Juiz de Fora, no dia 18 de fevereiro de 1975, Alex é casado com Rovana Carmo Furtado. Seu vice, Kakinho, é nascido em Argirita, tem 57 anos e é funcionário público. A coligação garantiu a eleição de cinco vereadores, sendo três do Patriota: Márcio Muniz Alves, o Marcinho do Tijucal; Gilberto Rocha Policiano, o Beto Tuniel e Reginaldo Carminate Almeida, e dois do DEM, Aloisio Guedes e Tia Cida.

O prefeito Alex Andrade Anzolin. (Foto extraída do site https://www.argirita.mg.gov.br de reportagem de Samara Carvalho Furtado, postada em 01/06/2018, às 15h21)

Após assumir a Prefeitura, Alex foi eleito presidente do Circuito Serras e Cachoeiras que inclui 17 cidades e do conselho fiscal da Associação dos Municípios da Micro Região do Vale Paraibuna – AMPAR, que reúne 40 municípios vizinhos. São atividades que enriqueceram os conhecimentos na área pública, oferecendo a a Alex uma visão ampla dos problemas e dificuldades vividas pelos prefeitos.

Em entrevista a Samara Carvalho Furtado, ele disse que sua missão como administrador público “é fazer de nossas dificuldades e de nossas adversidades, o nosso grande diferencial. Sabemos do potencial de nossa cidade e de nossa região e precisamos nos unir para trazer investimentos que possam alavancar a economia e distribuir renda em toda a Zona da Mata.”

Vista panorâmica de Argirita. (Foto extraída do site https://serrasecachoeiras.blogspot.com, postada por Larissa Dias, em 26/04/2014)

Argirita, por exemplo, apesar do seu potencial turístico, tem um PIB per capita muito baixo para os padrões nacionais, apenas R$ 11.251,31 (2.091,32 dólares, cotação de 20/11/2020) e um terço de sua população sobrevive com menos de meio salário mínimo, segundo dados do IBGE. O salário médio no município é de 1,7 salário mínimo, mas apenas 15,1% da população tinha emprego formal em 2018.

Reconhecendo as dificuldades da sua missão. Alex afirma que “vivo de motivação e desafios. Acordo todos os dias empolgado para bater nossas metas e tenho em Jesus minha grande fonte de inspiração, de sabedoria e força!”.

Argirita, fundada entre serras na chamada “Zona da Mata MIneira”, chamou-se inicialmente Senhor Bom Jesus do Rio Pardo, depois passou a se chamar Rio Pardo (por causa do rio que banha a cidade) e, em 1923, adotou o nome de Argirita, do grego “argi” (pedra prateada) e do tupi-guarani “ita” (pedra). Foi elevada à condição de município em 30 de dezembro de 1962. 

Igreja da Matriz, um patrimônio histórico da cidade. (Foto extraída do site https://www.consolidesuamarca.com.br)

Atualmente, o município tem 2.704 habitantes, distribuídos em 159,378 quilômetros quadrados. Está a 334km da Belo Horizonte, localizado na microrregião de Leopoldina, quase na divisa com o estado do Rio de Janeiro. Segundo o IBGE, os argiritenses tinham em 2010, no setor de saneamento básico, 68,4% esgotamento sanitário adequado, e 35,7% de suas vias públicas estavam urbanizadas. Seu IDH é baixo, com índice de 0,643, ocupando a 3.234ª posição no Brasil. O IDEB de 2017 ficou em 5.7.

FEN

Autor FEN

A Fundação Ecológica Nacional – FEN é uma entidade civil com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia... Saiba Mais

Mais posts de FEN