Lelé Arantes
Com 8.049 votos, 59,62%, Antonio Adônis Pereira, de 71 anos, foi reeleito prefeito de Juatuba, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele havia sido eleito em eleição suplementar realizada em 2 de junho de 2019 para substituir Valéria Aparecida dos Santos, que teve seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral. Adônis repetiu a dobradinha de 2019, mantendo a enfermeira Célia, de 50 anos, como sua vice.
Para disputar a reeleição, Adônis formou a coligação Patriota, Republicamos, Solidariedade e PSL que elegeram seis dos nove vereadores. Dois são do Patriota, Elton Dos Reis, o Eltinho da Agência, e Marlene de Oliveira Pinto Silva, a Marlene do Espetinho; dois do Republicanos, Vanessão e Jurandir Santos, e dois do Solidariedade, Marcos Leiturista e Messias Leão.
Juatuba é uma cidade com quase 120 anos, na margem do ribeirão Serra Azul, afluente do rio Paraopeba. Surgiu por volta de 1911, em torno da estação ferroviária da antiga Rede Mineira de Viação. Até 27 de dezembro de 1948 era um povoado e nesta data foi elevada à condição de distrito de paz, no município de Mateus Leme. Em 27 de abril de 1992, pela lei estadual nº 10.704, foi emancipada, elegendo seu primeiro prefeito e primeira Legislatura da Câmara Municipal em 1 de janeiro de 1993.
Segundo o IBGE, Juatuba tem uma população estimada em 27.392 habitantes e tinha, em 2017, um salário médio mensal de 2,7 salários mínimos, o que a colocava na 32ª posição em relação aos outros 852 municípios mineiros e na 421ª posição em relação aos 5.570 municípios brasileiros. Sua renda per capita é de R$ 46.449,90 (8.633,81 dólares, cotação de 21/11/2020), sendo a 5ª melhor renda per capita da sua região, a 39ª do estado e 398ª no país. Ainda segundo o IBGE, o município tem 25,4% da sua população ocupada e 36,% sobrevivendo com menos de meio salário mínimo.
Seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é 0,717, considerado alto, ocupando a 1.398ª colocação entre as cidades brasileiras: com IDHM de renda em 0,670; IDHM da Educação em 0,849 e o IDHM da Saúde em 0,649. O IDEB atingiu o índice de 6,5 nos anos iniciais do ensino fundamental e 5,4 nos anos finais.
No quesito de saneamento básico, segundo a InfoSanbas, a cidade tem 67% de esgotamento sanitário adequado, 25% ainda usam fossas rudimentares e 7% usam fossas sépticas. A água potável chega a 97% da população e coleta de lixo chega a 95%.
A taxa de escolarização de 6 a 14 anos é de 98,8% e seu IDEB de 2017 para os anos iniciais do Ensino Fundamental era de 6,5 (271ª colocação no estado) e nos anos finais de 5,4 (47ª posição no estado e 1ª posição na microrregião).