O filme narra a trajetória de Julian Assange, fundador do site WikiLeaks e sua relação com Daniel Domscheit-Berg, que o ajuda a divulgar informações secretas de governos, bancos e grandes empresas, como segredos de estado e crimes corporativos, por meio de denunciantes anônimos. Lançado em 2013, com direção de Bill Condon, o filme é uma espécie de alerta para políticos, governantes, empresários e pessoas comuns sobre a vulnerabilidade de suas informações postadas na Internet. Vale a pena ver o filme cuja direção tentou ao máximo ser imparcial, mesmo mostrando a perseguição mundial na tentativa de caçar Assange.
O que chama mais atenção nesse filme é o seu início que passa rapidamente por vários acontecimentos históricos (claro, a maioria deles em território norte-americano). Na verdade, o filme é a história real do Wikileaks, site que divulgou informações sigilosas sobre vários países, incluindo os Estados Unidos, e seu criador Julian Assange, que foi muito bem interpretado pelo ator Benedict Cumberbatch.

O filme mostra desde o início das atividades do Wilileaks, até seu auge, quando chocou o mundo com informações sigilosas sobre a atuação dos Estados Unidos na Guerra do Iraque, culminando na fuga de Assange para a embaixada do Equador, em Londres, para não ser deportado. Apesar de não alcançar o êxito desejado, o filme consegue mostrar o desejo e a determinação de Julian Assange por revelar os podres que as nações tentam esconder dos cidadãos, e de como ele colocou em prática seu plano. Vale a pena ver essa importante história real.

Logo após o lançamento do filme, na abertura do Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá, os responsáveis pelo WikiLeaks resolveram se manifestar oficialmente contra O Quinto Poder. O WikiLeaks divulgou no seu site que em vários momentos o filme é mentiroso e criticou diversos pontos. O texto do WikiLeaks, revela como o site acredita que deveria ter sido retratado no filme, a quem chama de “irresponsável, contraproducente e prejudicial”.  Para o site, a forma que o filme mostrou a relação entre Julian Assange e seu ex-colaborador Daniel Domscheit-Berg e, como retratou a participação de pessoas em determinados eventos e até mesmo a forma como eles aconteceram, O Quinto Poder é uma “ficção exibida como realidade”.

A insatisfação fez com o que o WikiLeaks produzisse o filme Mediastan, um documentário com a versão oficial e autorizada da história, liberado gratuitamente na internet no mesmo fim de semana da estreia do filme. O documentário foi dirigido pelo jornalista e cineasta sueco  Johannes Wahlström e produzido por Julian Assange, e pelas britânicas Rebecca O’Brien e Lauren Dark.

Clique aqui para assistir o filme.

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