Local abriu as portas há mais de 20 anos e hoje conta com elefantes de todas as idades que se reproduzem e recebem atendimento veterinário de primeiro nível
Um dos principais sinais de que a preocupação das pessoas com o meio ambiente tem mudado nos últimos anos é em relação ao cuidado com os animais. Se em tempos distantes algumas espécies selvagens eram ignoradas e não recebiam a atenção necessária, hoje em dia podemos afirmar que diversos trabalhos são realizados em todo o mundo para cuidar de espécies em risco de extinção, no atendimento a animais feridos e em tantas outras áreas.
Neste campo, existe o Centro de Conservação de Elefantes em uma área de 81 hectares localizada na região de Orlando e Sarasota, na Flórida, EUA. “Você pode andar em torno de qualquer coisa e não ouvirá nada. Oselefantes caminham silenciosamente através pelos campos. É um lugar bem tranquilo”, afirmou o responsável por abrir o centro em 1995, Kenneth Feld, ao site da CNN.
São 29 elefantes atualmente no centro e mais 13 serão enviados para lá em 2018. O motivo? A empresa de entretenimento Ringling Bros & Barnum & Bailey decidiu não utilizar mais elefantes em seu circo, e, portanto irá enviar os animais para o asilo de elefantes na Flórida. “Esta foi uma decisão que nossa família vem discutindo há algum tempo”, disse Feld, o presidente e CEO da Feld Entertainment (empresa que detém Ringling Bros. e Barnum & Bailey).
Esta decisão, inclusive, ganhou força graças à pressão de associações de proteção aos animais que há anos criticam as atividades circenses que utilizam animais em suas apresentações. Mais de 100 cidades norte-americanas já possuem leis que limitam o uso de animais em circos.
“Você não pode operar um negócio, muito menos animal, se não há coerência entre as cidades. Exige muita despesa lutar contra a legislação, além disso, há um ditado que diz: ‘Você não pode lutar contra o poder da cidade ‘. E percebemos que é o caso nesta situação”, complementou Feld, que tem o circo na família desde 1967.